Jesus Cristo é a figura central da fé cristã, crido como o Filho de Deus encarnado e o Messias (Cristo) prometido no Antigo Testamento. Sua vida e ministério são narrados nos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João).
Nascido em Belém da Judeia por volta de 6-4 a.C., de Maria, uma virgem, por obra do Espírito Santo (Nascimento Virginal), e criado em Nazaré da Galileia por Maria e seu esposo José, um carpinteiro descendente do Rei Davi. Sua infância é pouco registrada, exceto por uma visita ao Templo aos 12 anos (Lucas 2).
Seu ministério público iniciou por volta dos 30 anos, após ser batizado por João Batista no Rio Jordão, momento em que o Espírito Santo desceu sobre Ele e uma voz do céu declarou: "Este é o meu Filho amado" (Mateus 3). Foi então tentado por Satanás no deserto por 40 dias, resistindo a todas as tentações (Mateus 4).
Jesus percorreu a Galileia, Judeia e regiões adjacentes, ensinando sobre o Reino de Deus, frequentemente através de parábolas (como o Semeador, o Filho Pródigo, o Bom Samaritano) e discursos marcantes (como o Sermão da Montanha - Mateus 5-7).
Chamou doze discípulos (Apóstolos) para serem seus seguidores mais próximos e testemunhas. Realizou inúmeros milagres que demonstravam seu poder divino: curou enfermos (cegos, paralíticos, leprosos), expulsou demônios, acalmou tempestades, andou sobre as águas, multiplicou pães e peixes, transformou água em vinho e ressuscitou mortos (Lázaro, filha de Jairo, filho da viúva de Naim).
Sua mensagem enfatizava o amor a Deus e ao próximo, o arrependimento dos pecados, a fé Nele como caminho para a vida eterna, e a chegada do Reino de Deus.
Suas reivindicações de divindade ("Eu e o Pai somos um" - João 10:30; "Antes que Abraão existisse, EU SOU" - João 8:58) e seu perdão de pecados geraram crescente conflito com as autoridades religiosas judaicas (Fariseus, Saduceus, Escribas).
Na última semana de sua vida, entrou triunfalmente em Jerusalém, purificou o Templo, celebrou a Última Ceia com seus discípulos (instituindo a Eucaristia/Ceia do Senhor), orou no Getsêmani e foi traído por Judas Iscariotes.
Foi preso e julgado pelo Sinédrio (conselho judaico) sob acusação de blasfêmia, e depois levado ao governador romano Pôncio Pilatos, que, pressionado pela multidão e líderes, o condenou à crucificação sob a acusação (irônica) de ser o "Rei dos Judeus".
Jesus foi crucificado no Gólgota (Calvário), morrendo por volta das 3 da tarde (Mateus 27, Marcos 15, Lucas 23, João 19). Sua morte é entendida teologicamente como um sacrifício expiatório vicário pelos pecados da humanidade.
Foi sepultado num túmulo cedido por José de Arimateia. No terceiro dia (Domingo), ressuscitou corporalmente dentre os mortos, aparecendo a Maria Madalena, aos apóstolos e a muitos outros seguidores por um período de 40 dias (Mateus 28, Marcos 16, Lucas 24, João 20-21, 1 Coríntios 15).
Antes de ascender ao céu, deu a Grande Comissão aos seus discípulos: fazer discípulos de todas as nações (Mateus 28:18-20).
Sua ascensão (Atos 1) marca o início de seu reinado celestial e a promessa de seu retorno futuro.